07/04/2009

GINÁSTICA CEREBRAL

Olá! Te desafio a uma leve sessão de ginástica cerebral: =]


Leia as questões abaixo e responda no seu caderno.
Você está convidado(a) a participar da correção dessas questões e do plantão tira-dúvidas presencial na segunda-feira, de 11:40 às 12:30, no Laboratório de Informática.
Se não puder estar presente, é só conferir as respostas aqui no blog na segunda-feira após as 15h. Big abraço! F.


COLÉGIO MAGNUM AGOSTINIANO BURITIS
DISCIPLINA: HISTÓRIA PROFESSORA: FERNANDA GOUVEIA
EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES – 9ª SÉRIE – ETAPA 1 – CAP. 1 A 3:


QUESTÃO 1 (PUC-SP) – AS discussões em torno da aprovação da Lei do Ventre Livre reacenderam debates sobre questões cruciais a respeito das mudanças possíveis no regime de trabalho. Podemos afirmar que essa lei tinha por objetivo:
a) Estabelecer obstáculos ao tráfico inter-provincial, dificultando a venda de escravos para as regiões cafeicultoras
b) Estabelecer novas formas de relações trabalhistas, a vigorar entre os escravos, como a parceria e o colonato.
c) Estabelecer prazos para a emancipação dos escravos, que seria gradativa, garantindo a continuidade da oferta de mão-de-obra nas propriedades agrícolas, protegendo o proprietário da descapitalização.
d) Estabelecer mudanças nas condições dos escravos, tirando totalmente das mãos do fazendeiro o controle sobre os nascidos a partir da lei, o que representava uma descapitalização das propriedades cafeeiras.
Resposta: letra C.
Comentário:
Letra A: não tem nenhuma relação, pois a lei do Ventre Livre (1871) foi posterior ao tráfico inter-provincial (decorrente da Lei Eusébio de Queiroz que proibiu o tráfico da África para o Brasil).
Letra B: falsa, pois o sistema de parceria e colonato foi adotado em relação aos imigrantes e não aos escravos.
Letra D: falsa, pois o fazendeiro continuava a ter controle sobre os nascidos a partir da Lei, pois a lei dava ao fazendeiro a opção de explorar o trabalho deles até os 21 anos.
QUESTÃO 2 (UFV) – Leia o texto abaixo:
No processo de transição para o trabalho livre existe uma condição prévia e fundamental que se refere ao acesso à terra. Enquanto a produção fosse efetuada por escravos, a terra era praticamente destituída de valor. (....) Contudo, a partir do momento que a escravidão começou a apresentar os primeiros sintomas de crise, com o término do tráfico africano, tornou-se necessário impedir que os homens livres tivessem acesso à propriedade da terra. KOWARICK, Lúcio. “Trabalho e vadiagem: a origem do trabalho livre no Brasil”. RJ: Paz e Terra, 1994, p. 75).
Considerando o contexto tratado no fragmento acima, a respeito da Lei de Terras de 1850, é CORRETO dizer que esta lei:
a) Garantiu o acesso irrestrito aos imigrantes europeus que não conseguiam adaptar-se às novas condições de trabalho.
b) Restringiu o acesso à terra, pois transformou a mesma em uma mercadoria.
c) Modificou a estrutura fundiária no Brasil, possibilitando o surgimento de pequenas propriedades
d) Possibilitou o acesso à propriedade da terra aos escravos recém-libertos.
Resposta: letra B.
Comentário:
Letra A: ao contrário, a Lei de Terras não deixou irrestrito, mas sim restringiu o acesso dos imigrantes as terras, forçando-os a se adaptar, a ter que vender sua força de trabalho para os fazendeiros.
Letra C: Ao contrário, a Lei de Terras contribuiu para a estrutura fundiária (divisão das terras) se manter concentrada nas mãos de poucos, dos latifundiários. Fato que permanece até hoje, uma vez que o Brasil nunca fez Reforma Agrária.
Letra D: falsa, pois a Lei determinava que a terra só poderia ser adquirida por meio da compra. Do jeito que a abolição foi feita, indenizando os brancos e não os negros, os ex-escravos não dispunham de recursos para comprar terras.

QUESTÃO 3 (FGV adaptada) – Leia as afirmativas acerca da economia brasileira do século XIX.
I – A expansão da malha ferroviária, na segunda metade do século, tem relação direta com o forte desenvolvimento da economia açucareira.
II – O fim do tráfico negreiro, em 1850, trouxe como decorrência a liberação de capitais para outras atividades econômicas.
III – Em função da Lei de Terras (1850), ampliou-se o acesso à terra por parte de imigrantes e ocorreu a expansão da pequena e média propriedade.
Iv – A Lei do Ventre Livre (1871) e a Lei dos Sexagenários (1885) faziam parte de um projeto de abolição gradual da escravidão.
São CORRETAS as afirmativas:
a) I e II, apenas.
b) II, III e IV, apenas.
c) II e IV , apenas.
d) II, III e IV, apenas.
e) I, II, III e IV
Resposta: letra C.
Comentário:
I - Falsa. O desenvolvimento da malha ferroviária está ligado à economia CAFEEIRA e não açucareira.
II - Correta. Com a proibição do tráfico, os antigos traficantes de escravos vão pegar seus recursos e investir em outro tipo de negócio.
III - Falsa. Ao contrário: a Lei de Terras impediu o acesso dos imigrantes às terras, com o objetivo de garantir que eles fossem mão-de-obra para os cafeicultores. A lei de Terras contribuiu para a concentração de terras nas mãos de poucos. Essa estrutura fundiária se mantém concentrada até hoje.
IV - Correta. Essas leis tinham o objetivo de tornar a Abolição um processo lento, gradual e indenizando os BRANCOS (proprietários).
QUESTÃO 4 (PUC-PR) – Enquanto nos Estados Unidos se promoveu a colonização interna com o “Homestead Act”, assegurando a cada família a propriedade de uma área de terra, no Brasil dificultou-se o acesso à terra com a criação, em 1850:
a) Do Regimento Agrícola
b) Do Ato Adicional
c) Da Provisão Agrária
d) Da Lei de Terras
e) Da Constituição Rural
Resposta: letra D. Comentário: Essa é óbvia.

QUESTÃO 5 (PUC-MG) – Segundo a historiadora Emilia Viotti da Costa, “A abolição não correspondeu nem aos receios dos escravistas, nem às expectativas dos abolicionistas. Não foi catástrofe nem redenção.” (COSTA, Emilia V. “A abolição”. São Paulo: Global, 1992, p. 96).
Todas as opções abaixo expressam as idéias dessa afirmativa, EXCETO:
a) Não houve a implantação de integração do negro na sociedade.
b) O fim da escravidão originou revoltas, abalando a estrutura social.
c) A produção agrária brasileira não foi arruinada após 13 de maio de 1888.
d) O ex-escravo continuou marginalizado social e politicamente.
Resposta: letra B.
Comentário: Cada afirmativa concorda com as ideias do texto, exceto a letra B.

QUESTÃO 6 (UFF-RJ adaptada) – Maior conflito armado da América do Sul, a Guerra do Paraguai, entre 1864 e 1870, é considerada por muitos historiadores como o desfecho trágico das lutas travadas entre Portugal e Espanha e depois entre o Brasil e as repúblicas hispano-americanas, pela hegemonia da região do Prata.
a) Caracterize a economia do Paraguai às vésperas do conflito.
Antes da Guerra do Paraguai a economia desse país era próspera, em franca industrialização, com um exército equipado e organizado, crescentes melhorias no setor educacional. Por tudo isso, a economia do Paraguai representava uma ameaça potencial para os outros países da Améri ca do Sul.
b) Aponte uma conseqüência da guerra para o Brasil.
1. - Os ex-escravos lutaram lado a lado com os soldados brasileiros (brancos e mestiços) na Guerra do Paraguai. Após esse conflito o exército passará a apoiar o fim da escravidão, dando força ao movimento abolicionista.
2. - Fortalecimento do exército brasileiro:Se antes da Guerra o exército brasileiro era desorganizado, tinha uma posição inferior à Guarda Nacional; com a vitória sobre o Paraguai o exército ganha prestígio e vai exigir uma maior participação política na sociedade brasileira.Após 1870 surgirão vários clubes militares propondo a substituição da monarquia pela República (liderada pelos militares).

3 comentários:

  1. Fessora, brigada por essa "revisão",irá nos ajudar muito, vou resolver as questões e fazer de tudo pra ir na correção na segunda-feira.
    Bjaum

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  2. Que bom Ingrid! Te espero na segunda-feira.
    Boa Páscoa! Tudo de bom!
    F.

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ANITA - PARTE II - COMO ESCAPOU DOS NAZISTAS